Entender para crer.

Este é um blog para pessoas que diariamente observam os problemas da sociedade e ficam com uma vontade de mudar. Aqui, com perguntas, criticas, arte ajudaremos a dar o primeiro passo para pensar e entender o que está acontecendo nesse país e mundo em que vivemos.

domingo, 12 de agosto de 2012

CURTINA DE FUMAÇA

          Sempre quando saímos em lugares diferentes e conhecemos pessoas diferentes, possivelmente, nesta situação  encontramos grupos alternativos, que por ser alternativos tem, obviamente, ideias distintas das normais encontradas na nossa cultura cotidiana, ou seja, ideias polemicas, alimentadas pelos difficiles assuntos tocados nos ambientes normais de nossa comunidade, entre eles, com certeza se encontra as drogas, que tem como a principal exemplo, por ser discutivelmente complexa em assuntos físicos, cientificamente falando, ate psicológicos,  iniciados entre pessoas de qualquer tipo, que é a maconha.
             Se observamos a historia, naturalmente encontraremos o homem junta a maconha, um argumento, que na verdade, é sempre utilizado pelos que são a favores a droga, porem, desculpa aqueles que falam isso, mas é um termo superficial e sem utilidade evolutiva. Agora vocês devem estar pensando o que é um argumento com poder evolutivo. Pois irei dizer, que juntamente usando a historia, estudando-a bastante,  podemos identificar o procedimento usada na nossa sociedade para distinguir entre o que é certo e errado, o que deve ou não deve, o que é legal e ilegal, sendo, na verdade, o força de paradigma que a igreja tinha nos seculos passados, transmitindo, de uma forma bastante peculiar, um moralismo contra as drogas, usando, como argumento, o horror.
             Esses aspectos morais culturais, posteriormente, foi usado pelo governo, aterrorizando a sociedade pela mídia, adotando-o como argumento a questão da saúde, mascarando uma realidade falsa e ingenuas, na qual as drogas matam, sendo ao certo, controlavelmente, o mercado negro, manipulado e pensando pelo estado. Para explicar melhor esse fato, as drogas junto ao crime, para o governo, fecham  um ciclo perfeito, diferentemente da alternativa da solução, que forma, na verdade, uma rua sem saída.
 

terça-feira, 10 de julho de 2012

EU, ETIQUETA

   Como o capitalismo está exagerado hoje em dia, e, existem vários movimentos ativistas, transmitirei, de uma forma mais bela artisticamente, uma mensagens reflexiva sobre o hiper-consumismo. Então com todo o prazer, eu apresento um poema de Carlos Drummond de Andrade para vocês se deliciarem, apreciarem e pensarem sobre tu, sobre mim, e principalmente, sobre nos.


EU ETIQUETA

Em minha calça está grudado um nome          
Que não é meu de batismo ou de cartório 
Um nome... estranho. 
Meu blusão traz lembrete de bebida 
Que jamais pus na boca, nessa vida, 
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei. 
Minhas meias falam de produtos 
Que nunca experimentei 
Mas são comunicados a meus pés. 
Meu tênis é proclama colorido 
De alguma coisa não provada 
Por este provador de longa idade. 
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, 
Minha gravata e cinto e escova e pente, 
Meu copo, minha xícara, 
Minha toalha de banho e sabonete, 
Meu isso, meu aquilo. 
Desde a cabeça ao bico dos sapatos, 
São mensagens, 
Letras falantes, 
Gritos visuais, 
Ordens de uso, abuso, reincidências. 
Costume, hábito, permência, 
Indispensabilidade, 
E fazem de mim homem-anúncio itinerante, 
Escravo da matéria anunciada. 
Estou, estou na moda. 
É duro andar na moda, ainda que a moda 
Seja negar minha identidade, 
Trocá-la por mil, açambarcando 
Todas as marcas registradas, 
Todos os logotipos do mercado. 
Com que inocência demito-me de ser 
Eu que antes era e me sabia 
Tão diverso de outros, tão mim mesmo, 
Ser pensante sentinte e solitário 
Com outros seres diversos e conscientes 
De sua humana, invencível condição. 
Agora sou anúncio 
Ora vulgar ora bizarro. 
Em língua nacional ou em qualquer língua 
(Qualquer principalmente.) 
E nisto me comparo, tiro glória 
De minha anulação. 
Não sou - vê lá - anúncio contratado. 
Eu é que mimosamente pago 
Para anunciar, para vender 
Em bares festas praias pérgulas piscinas, 
E bem à vista exibo esta etiqueta 
Global no corpo que desiste 
De ser veste e sandália de uma essência 
Tão viva, independente, 
Que moda ou suborno algum a compromete. 
Onde terei jogado fora 
Meu gosto e capacidade de escolher, 
Minhas idiossincrasias tão pessoais, 
Tão minhas que no rosto se espelhavam 
E cada gesto, cada olhar 
Cada vinco da roupa 
Sou gravado de forma universal, 
Saio da estamparia, não de casa, 
Da vitrine me tiram, recolocam, 
Objeto pulsante mas objeto 
Que se oferece como signo dos outros 
Objetos estáticos, tarifados. 
Por me ostentar assim, tão orgulhoso 
De ser não eu, mas artigo industrial, 
Peço que meu nome retifiquem. 
Já não me convém o título de homem. 
Meu nome novo é Coisa. 
Eu sou a Coisa, coisamente.






















Carlos Drummond de Andrade

domingo, 8 de julho de 2012

PAJERAMA-CURTA METRAGEM

           No filme ``2001- Uma Odisseia no espaço``,  em três períodos aparece uma placa, que de um ponto de vista subjetivo, simboliza, representa e significa a evolução, seja ela cultural, social ou humana. E o curta encontrado abaixo usa esta marca cinematográfica do filme do Staney Kubrick para representar, relembrar, reputar e analisar a posição do índio diante tanta modernização e evolução nos processos de desenvolvimento cientifico e social.
          


      Pajerama aplica-se, para objurgar a questão indígena no Brasil, o subjetivismo e o lirismo, onde o personagem tem, como se fosse um sonho, uma viajem dentro da simbolização das transformações culturais e matérias, exprobando sempre a colocação do índio nessa mutação mundial.


      

quinta-feira, 5 de julho de 2012

DOCUMENTÁRIO SOBRE A OBSOLESCÊNCIA PROLONGADA

         A produção mundial do momento é o capitalismo, concretizado por vários motivos históricos, começando na revolução, desenvolvendo nos anos 50, e se descontrolando excessivamente  na atualidade. E um dos principais fatores que estimularam o capitalismo foi a obsolescência prolongada, que como o próprio nome diz, é uma alteração na prolongação do produto, fazendo com que os consumidores, quando o aparelho quebra rápido, voltem a comprar.
          Mas pensemos agora coletivamente, vivemos em um mundo digital, o qual a internet domina, podendo utiliza-la para bens maiores, como o estimulo ao desenvolvimento sustentável, atenção para os lixos de resíduos na africa e na asia, e educação para a nova geração, para que não sofram com o super consumismo atual.
   

terça-feira, 3 de julho de 2012

CONDUZINDO MISS DAISY - CRITICA

            O filme é iniciando com um incidente com a senhorita miss Daisy, uma velhinha judia antipática, que acidentalmente bate o carro, engatando demais a ré. Com isso, a velhinha, que sempre saiu de casa para ir ao mercado ou para o templo judeu, precisa de uma motorista para se locomover, contratando o Hoke, um negro extremamente simpático e carismático,no qual não vai ser só o motorista dela,mas também um amigo que ela nunca teve. 
     Conduzindo miss Daisy é um filme muito simples, porem, é está simplicidade que torna o filme atemporal, pois a verdadeira prioridade da direção nao ser uma super produçao hollywoodiana, mas sim contar uma historia de amizade de um velho negro, e uma senhora judia. 
     O fator principal da sutileza deste filme é a atuação dos dois protagonistas, começando com a miss dasy (Jessica Tandy), uma senhora que no começo é muito chata, mas ao longo do filme vai mostrando o seu lado sensívelsimpático e comiserativo; e o motorista Hoke(Morgan Freeman), um homem bondoso, com um coração de ouro em relação a senhoria com quem trabalha, sendo o personagem chave do filme, que equilibra a chatice da velhinha, e faz soltar nela, o seu lado amoroso.
             Outros aspectos marcantes são os figurinos, encaixando perfeitamente no contexto histórico da época(o período onde aparece martin luther king ); a musica, complementando a delicadeza do filme; e o roteiro, na qual em pouco tempo de filme, consegue com muita inteligencia,usando símbolos de tempo(o filho sempre envelhecendo, mostrando que o tempo está passado), contar uma historia belíssima, e fixar-se no cinema. 
     O único potencial não utilizado neste filme, no qual poderia citar, criticar e adotar, é o forte preconceito existente na formação da sociedade americana desta época, podendo se instrumentalizar melhor, para abordar este tema tao importante para a construção respeitável dos negros hoje em dia.
     Este é um filme recomendável por todos  críticos, merecidamente, porque ele aborda uma passagem que todos o seres humanos entendem muito bem, o tempo e a amizade, e, como é importante elas estarem sempre juntas,tanto para se viver melhor, quanto para aprender, entender e aproveitar a importância do amor, e para quem assistiu o filme, a ultima cena explica muito bem isso.




nota: 8

domingo, 18 de março de 2012

MELANCOLIA - FILME

             Cinema e psicologia praticamente andam junto em questão de complemento para entediamento, e ninguém atualmente faz melhor do que Lars von Trier, o diretor austríaco mais polemico do cinema. Mas se começarmos a discutir a sua filmografia  chegaremos a conclusão que esse não é o seu melhor filme (como dogville), mas mesmo assim é de extrema qualidade, pois quando se tratamos de cineastas genias qualquer filme é bom.
             Como eu disse no começo, esse é um filme de psicologia mental, objetivando principalmente a sensação da depressão, que para Trier é como se fosse um planeta vindo em nossa direção, e mesmo angustiados com noticia da nossa futura morte, não temos a onde ir pois este é o nosso único lar, mas quando existe genialidade envolvida  a quantidade de indiretas, criticas e mensagens são maiores que nos pensamos, por isso é difícil dizer aqui tudo que esse diretor satânico quis dizer.
             Para falar dos elementos do filme dizer que é do Lars von trier já explica noventa porcento, ou seja, camará a mão, grandes diálogos, imagnes belíssimas, uma musica erudita linda de arrepiar e principalmente as atuações que alimentam o filme do começo ao fim(em especial a duas protagonistas que fizeram bonito).


              Sem perguntas (esqueci o meu caderninho para anotar)

sábado, 10 de março de 2012

FOTOS CAMARGO

Post de Camargo

    Sempre fui apaixonado pela arte do fotografar, desde pequeno sendo o fotografo da família, fotografando alguns eventos em minha casa ou em festas familiares. Meu gosto andou evoluindo cada vez mais e agora, desde   o ano passado estou fazendo um curso onde posso aprender a criar e brincar com as composições. Aqui vão algumas das minhas fotos: